Manutenção

Infiltrações exigem cuidado e manutenção preventiva

por BRCondos em 17 de junho de 2015

Começa com uma mancha na parede ou teto e depois se torna uma grande dor de cabeça. As infiltrações acontecem na maioria das estruturas e são detectadas a partir de manchas, bolhas na tinta, gotejamento, vazamentos e até esfarelamento do reboco. São mais comuns nos banheiros, cozinhas e lavanderias, porém qualquer estrutura com falhas construtivas pode estar sujeita à infiltrações.

Causas em condomínios

As causas para as infiltrações são muitas segundo Váldima Siqueira, engenheira civil. Em condomínios as mais comuns são nos apartamentos localizados no último pavimento e acontecem por extravasamento da calha nos dias de chuva intensa. Isso ocorre devido ao mau dimensionamento para escoamento pluvial. Há também os casos de falha ou falta de impermeabilização antes da colocação de revestimentos em pisos e paredes, instalação incorreta de tubos e conexões hidráulicas e de pingadeiras de janelas.

Outra causa bem comum é a falta de manutenção preventiva do imóvel. Os rejuntes dos banheiros e áreas molháveis devem ser inspecionados e reparados anualmente para evitar infiltrações, assim como deve ser feito o reparo ou troca do silicone da parte externa das esquadrias, isso também deve acontecer geralmente uma vez ao ano.

Pro isso, os síndicos devem ficar atentos as pequenas infiltrações, pois podem causar a corrosão das armaduras e um colapso da estrutura. Os reservatórios das caixas d’água também devem ser inspecionados com muita atenção. “A manutenção preventiva é sempre mais barata e segura.”

O que fazer?

Quando for detectada alguma mancha ou vazamento, o correto é chamar um profissional ou empresa especializada para os devidos cuidados e análise da estrutura. “É importante lembrar que a infiltração de hoje, quando não tratada adequadamente, pode causar futuros problemas estruturais. E não existe uma fórmula mágica, somente um profissional capacitado poderá descrever uma solução eficaz, não sendo aceitáveis medidas paliativas, como massa corrida e pintura”, alerta a engenheira.