Era um dia ensolarado e quente, a luz do sol entrava pela janela do apartamento, iluminando o ambiente. No quarto, havia um pequeno espelho côncavo, que refletia a luz do sol de forma brilhante e intensa. O calor se acumulava no espaço, tornando-o abafado e desconfortável.

De repente, um dos raios de sol refletidos pelo espelho atingiu uma pilha de roupas que estava em cima da cama. As roupas eram feitas de tecidos leves e inflamáveis, e a energia concentrada da luz solar criou uma faísca que acendeu um pequeno fogo.

No começo, o fogo era pequeno e fraco, mas rapidamente se espalhou pelas roupas. As chamas cresceram e se intensificaram, envolvendo as peças de roupas em uma bola de fogo. O cheiro de fumaça e queimado se espalhou pelo ar, enquanto as chamas consumiam cada vez mais tecido.

O fogo se alastrou pela cama e atingiu a cortina, que também começou a queimar. Agora o incêndio era grande e perigoso, e as chamas começavam a se espalhar pelo apartamento. A fumaça se tornou densa e as chamas crepitavam, enquanto as pessoas que estavam no apartamento tentavam desesperadamente apagar o fogo.

Finalmente, depois de muito esforço, as chamas foram contidas e o incêndio foi apagado. Mas o dano já estava feito: a roupa e a cama estavam completamente destruídas, a cortina estava queimada e o apartamento estava cheio de fumaça.

Você consegue imaginar ou já passou por algo parecido? Essa cena mostra como um pequeno descuido, por vezes desconhecido, pode provocar um incêndio com grandes consequências. Infelizmente, casos assim se repetem dia após dia, deixando para trás os resquícios da tristeza e na pior das hipóteses, o luto.

Segundo dados da Abracopel (Associação Brasileira de Conscientização dos Perigos da Eletricidade), em 2021, mais de 50% dos incêndios ocorreram dentro de ambientes residenciais. Se você souber quais são as principais causas de incêndios, saberá como preveni-las.  

Os incêndios em condomínios podem ter várias causas, incluindo:

Curtos circuitos elétricos 

Curtos circuitos elétricos são uma das principais causas de incêndios em condomínios e isso pode acontecer devido à fiação inadequada, uso excessivo de extensões, benjamins e aparelhos elétricos danificados. 

Cozinhas

Situações do dia a dia, como panelas esquecidas no fogo e o uso incorreto de fornos e micro-ondas, estão entre as principais causas de incêndio em condomínios. 

A falta de limpeza regular e o armazenamento inadequado de alimentos e óleos também podem aumentar o risco de incêndio.

Fumo

Fumantes descuidados podem causar incêndios dentro do apartamento ao descartar cigarros acesos em lugares inadequados como cortinas, sofás e tapetes.

Aquecimento Inadequado

Quando seu uso é incorreto ou se mantido de forma inadequada, os aquecedores a gás, por exemplo, podem ser uma fonte de incêndios em condomínios. 

Acumulo de lixo

Materiais inflamáveis como papel, plástico e produtos químicos podem entrar em combustão espontaneamente se estiverem em condições quentes ou úmidas.

Além disso, se o lixo não for corretamente separado e reciclado, ele pode ser misturado com itens inflamáveis, como pilhas e baterias, aumentando o risco de incêndio.

Se você é síndico, não deixe que coloquem entulhos em corredores, escadas ou garagens. Em caso de incêndio, esses materiais bloqueiam a rota de fuga dos próprios moradores.

Também é importante que os síndicos estejam atentos às normas legais para manter o condomínio o mais longe possível do risco de incêndios. 

Medidas de segurança dos condomínios 

A primeira medida de segurança do condomínio é ter o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB). 

Esse documento é o certificado de que o seu prédio está de acordo com as normas estabelecidas de combate a incêndios e apto para residência e movimentação de pessoas. Por isso fique de olho no prazo de renovação do AVCB, garantindo que o seu condomínio esteja em dia com as obrigações.  

Além disso, os funcionários que trabalham no condomínio precisam receber treinamento para saber como agir diante de uma emergência. Se a portaria for remota, tenha o cuidado de instalar alarmes de incêndio em todos os blocos. 

Verifique o estado dos extintores e teste as mangueiras dos hidrantes com periodicidade e claro, realize a inspeção e recarga dos extintores todos os anos. 

Cheque regularmente as portas corta-fogo conferindo o estado da lubrificação de dobraduras, molas e fechamento total. 

Apesar de todas as medidas que falamos até aqui, entenda que o síndico não é o único que deve se preocupar. Lembre-se do caso que você leu acima, ele deixa claro que muitas vezes o risco pode vir do interior das unidades. 

Se o seu condomínio possui o sistema de combate a incêndio, isso não significa que estará livre desse tipo de problema. Por isso, é importante que o condomínio, assim como as unidades, estejam protegidas pelo tipo correto de seguro.

O seguro condominial tem por objetivo amparar o condomínio nos prejuízos que ocorram em caso de sinistro (incêndio ou outro, conforme as garantias da apólice), e o seguro residencial para amparar o conteúdo das unidades moradoras.

Nós da BRCondos Corretora de Seguros trabalhamos com as melhores seguradoras do mercado e corretores especializados na vida condominial.

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