Apesar de aparentemente todos saberem que assumir a função de síndico de um condomínio não é brincadeira, muitos (eu diria larga maioria) que se dispõe a encarar o desafio não tem completa visão sobre todas as responsabilidades, competências e saberes que lhe serão exigidos. Infelizmente alguns desistem no primeiro ou segundo momento em que se deparam com alguma dificuldade.

No início, o síndico geralmente já esbarra com alguma situação que lhe demandará tempo de atenção, capacidade de relacionamento interpessoal para lidar com condôminos e funcionários e seus interesses diversos, necessidade de mediação de conflitos e condução das soluções com objetividade, sem esquecer a tomada de decisões.

Tecnicamente falando, precisará buscar ter noções de legislação em diversas áreas, direito do trabalho em relação aos empregados diretos ou terceirizados do condomínio, direito tributário pois hoje os condôminos têm responsabilidades por substituição tributária, direito civil e imobiliário no que se refere as diretrizes especificas do Código Civil sobre a relação condominial, administração do condomínio e seguros.

Ainda precisará sem sombra de dúvidas ter tranquilidade para lidar com as finanças e aprenderá até mesmo um pouco de engenharia, tendo que lidar com as situações da NBR 16.280 e as inúmeras ocorrências de infiltrações, pinturas, fissuras, portões do condomínio e os serviços e obras que terá que acompanhar.

Em alguns lugares do país existem inclusive cursos de diversas formatações, mas todos com o intuito de levar ao síndico, seja ele experiente ou iniciante, um pouco destes conhecimentos. Assim, como quem persevera sempre alcança, o síndico que se esmera e desenvolve além dos saberes a capacidade de liderança entre funcionários e vizinhos, faz da vida condominial uma extensão de sua casa e valoriza o imóvel de todos trazendo tranquilidade e segurança.

Saiba se vale a pena contratar um síndico profissional.