Majoritariamente, as pessoas têm a crença de que comunicar-se com os outros é falar bem, o que significa expressar-se claramente com respeito e afabilidade.

Desta forma, proponho fazer um exercício de autoanálise como morador de um condomínio residencial.

Quando você encontra com pessoas vizinhas no hall de entrada do edifício em que mora os cumprimenta verbalmente ou apenas faz um aceno de cabeça sem saber quem é? E no elevador, qual é a sua reação? Cumprimenta? Fixa o olhar no painel eletrônico para acompanhar quantos andares faltam para chegar ao destino? Atropela os outros para sair? Agir assim não é seu privilégio, e a grande maioria dos vizinhos, inclusive os de porta, sequer se conhecem quanto mais sabem o nome um do outro.

Tratamos aqui da comunicação interpessoal. Esse tipo de comunicação objetiva propiciar um conhecimento social limitado entre as pessoas, sem avançar no espaço íntimo de cada um, mas propiciando um relacionamento contínuo, ajudando a manter o vínculo com a coletividade, abrindo a possibilidade até para a construção de amizades mais profundas e reconhecendo que há um outro no mesmo espaço de convívio diário.

Dê o primeiro passo!

• Saiba quem é seu vizinho de porta.
• Apresente-se para os vizinhos desconhecidos.
• Cumprimente verbalmente os empregados do edifício.
• No elevador cumprimente com simpatia, e, desconsidere não ser correspondido, o importante é sua atitude proativa e positiva de mostrar-se aberta a uma comunicação fluída e amigável.

Lembre-se que um dos personagens mais famoso do Brasil, Chacrinha, já ensinava: quem não se comunica se trumbica!