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Carteira de investimento: faça seu dinheiro render com esse guia fácil

por BRCondos em 27 de julho de 2021

Poupar e fazer algum tipo de investimento não é um hábito comum na vida de muitos brasileiros. Por isso, quando se decide fazer isso, é bastante comum ter dúvidas sobre o assunto. Aliás, muitos deixam de aplicar o dinheiro porque pensam que é preciso ter uma grande quantia para começar.

A verdade é que é possível começar mesmo com um pequeno valor. Ou seja, investir não é questão do tamanho da renda, mas uma questão de saber como poupar e de que forma aplicar para obter lucro. E é exatamente isso que explicamos neste post.

Aqui, você vai ver dicas valiosas para economizar. Além disso, vai descobrir um passo a passo bem simples para começar a fazer o seu dinheiro trabalhar por você. Confira!

Descubra como poupar dinheiro

Antes de entrar no mundo do investimento, é preciso entender como realmente está sua saúde financeira. Desse modo, você saberá exatamente para onde o seu dinheiro está indo. Além do mais, também vai descobrir onde é possível economizar. Para isso, siga as dicas a seguir!

Faça uma planilha financeira

O primeiro passo para começar a poupar é fazer uma planilha das suas finanças. Primeiramente, anote sua renda familiar e, em seguida, registre seus custos fixos, ou seja, aqueles gastos que você tem todo mês. Por exemplo: aluguel ou parcela do financiamento, taxa do condomínio, colégio, contas de internet, telefone, entre outras.

Alguns gastos, como o com supermercado, água e luz, por exemplo, podem variar. Mas, são mensais. Assim, o ideal é fazer uma média e anotar o valor. Depois, anote seus gastos variáveis, isto é, aqueles que variam de acordo com a intensidade e frequência e não acontece em todos os meses.

Esse é o caso de despesas com cuidados pessoais e com o bichinho de estimação, cartão de crédito, vestuário, passeios e lazer.

Corte gastos desnecessários

Depois de terminar sua planilha, analise com atenção todas as despesas. Em seguida, reflita sobre quais podem ser diminuídas ou, até mesmo, cortadas. Acredite: sempre há como economizar!

Um exemplo clássico é o plano de telefone. Você realmente utiliza todos os benefícios oferecidos ou um mais simples seria o suficiente? E que tal substituir a academia por atividades ao ar livre? Ou, então, diminuir as idas ao restaurante e preparar refeições deliciosas em casa?

Tenha metas

Ter metas bem definidas é a chave para o sucesso. Caso contrário, será difícil economizar e começar seu investimento. Para isso, há uma regra muito eficaz, que é chamada de regra 50-35-15. Ela consiste em destinar uma porcentagem da sua renda para cada área. Observe:

  • 50% para gastos necessários — conforme mencionamos, são aqueles que envolvem moradia, saúde, alimentação, educação, transporte e outros;
  • 35% para despesas com seu estilo de vida — ou seja, lazer, cuidados pessoais, vestuário, passeios, entre outros;
  • 15% destinado à organização financeira — aumento do seu patrimônio por meio de investimento.

Essas proporções são muito eficientes para ter um bom planejamento financeiro. Contudo, você pode adaptá-las de acordo com seu orçamento. Se conseguir aumentar a porcentagem para investir, melhor ainda! Outra excelente dica é investir os valores extras que você receber, como 13° ou outro tipo de bônus.

Logo, o importante é ter disciplina e tornar isso um hábito. Assim, certamente você conseguirá poupar o suficiente para começar seus investimentos.

Veja como iniciar seu investimento

Após organizar seu orçamento, é hora de começar a investir. Muitas pessoas deixam de aplicar o dinheiro porque acham que é algo complicado. Mas, na verdade, é algo bastante simples. Confira o passo a passo a seguir.

Saiba quais são os tipos de investimento

O mercado oferece diversas modalidades para você investir. Basicamente, podem ser divididos em 2 tipos: renda fixa e renda variável. A seguir, entenda a diferença entre eles.

Renda fixa

Ao investir seu dinheiro, você receberá uma porcentagem prefixada. Isto é, antes mesmo de aplicar, você já saberá quanto ganhará de  retorno, por exemplo: 4% ao ano. Em geral, a rentabilidade está ligada a uma taxa de juros específica, como a Selic ou IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).

Então, funciona da seguinte maneira: você empresta dinheiro para o governo ou uma instituição financeira e eles devolvem o valor com o acréscimo preestabelecido no contrato. Então, esse tipo de investimento possibilita uma previsibilidade de ganhos.

Os investimentos de renda fixa se subdividem em títulos públicos ou privados. Os títulos públicos são emitidos pelo Tesouro Nacional e são utilizados para captar recursos. São eles:

  • Tesouro Selic;
  • Tesouro prefixado;
  • Tesouro IPCA;
  • Papéis do Tesouro prefixados com rentabilidade semestral.

Por sua vez, os títulos privados são emitidos por bancos ou empresas privadas. Os emitidos por bancos são:

  • LIG — Letra Imobiliária Garantida;
  • LCA — Letra de Crédito do Agronegócio;
  • LCI — Letra de Crédito Imobiliário;
  • RDB — Recibo de Depósito Bancário;
  • CDB — Certificado de Depósito Bancário.

Já os emitidos por empresas privadas são:

  • Debêntures;
  • Debêntures incentivadas;
  • CRA — Certificado de Recebíveis do Agronegócio;
  • CRI — Certificado de Recebíveis Imobiliários;
  • Fundos de crédito privado.

Renda variável

Como o nome sugere, não há como prever os rendimentos no momento do investimento. Ou seja, não há como saber quanto você receberá. Aliás, é possível até perder dinheiro. Isso ocorre porque esses investimentos dependem de uma série de fatores, inclusive a oferta e a demanda.

Os principais títulos de renda variável são:

  • Ações;
  • Fundos Imobiliários;
  • Commodities;
  • Produtos Agrícolas;
  • Mercado de Opções;
  • Mercado de Ações;
  • Contratos Futuros;
  • Derivativos;
  • Câmbio;
  • Fundo de Renda Variável;
  • Fundos de Índice.

Descubra seu perfil de investidor

Portanto, como você viu, há uma grande diversidade de investimento. Para saber qual é o melhor, é preciso levar em consideração seus objetivos, isto é, quanto você pretende ter de retorno e em qual prazo. Além disso, é fundamental saber qual é o seu perfil de investidor. Assim sendo, podemos dizer que há 3 tipos. Veja a seguir.

Conservador

Preza pela segurança e, por esse motivo, escolhe investimento com baixo risco. Para esse caso, o recomendado é optar por aplicações que sofrem pouca ou nenhuma oscilação, como a renda fixa. Desse modo, você preservará seu capital.

Moderado

Em seguida, há o perfil moderado, que gosta de ter segurança ao fazer um investimento, mas, ao mesmo tempo, está aberto a se arriscar com moderação para tentar uma rentabilidade maior. Assim, diversifica suas aplicações, misturando renda fixa com variável.

Arrojado

Por fim, o perfil arrojado ou agressivo aceita correr riscos, desde que sejam proporcionais à possibilidade de obter um excelente retorno. Geralmente, são os que investem nas ações e contratos futuros. Por esse motivo, deve conhecer bastante sobre o mercado.

Procure uma corretora ou instituição financeira

Como você está iniciando no mundo dos investimentos, o ideal é procurar uma corretora ou instituição financeira. Essas empresas darão toda a segurança e suporte para você realizar suas aplicações. Ou seja, analisarão seu perfil e seus objetivos. Como resultado, indicarão as modalidades mais adequadas para você.

Além disso, acompanharão seus investimentos. Assim, aos poucos, você poderá diversificar suas aplicações. Também aumentará o valor investido e, consequentemente, o seu retorno.

Portanto, optar pelo investimento é a melhor maneira de aumentar seu patrimônio. Então, não deixe de seguir nossas dicas e comece hoje mesmo a fazer um diagnóstico da sua saúde financeira. Em seguida, defina seus objetivos e comece a investir para ter um excelente retorno.


Quer mais dicas para poupar e, assim, investir mais? Então, aproveite a visita no blog e confira maneiras simples e eficazes para economizar no supermercado!